Indústria Cultural



Como educadores devemos estimular o desenvolvimento da criticidade de nossos educandos visando uma sociedade que não seja alienada e manipulada pela mídia.


Por falta de informação e orientação, as pessoas se deixam levar pela moda das novelas, inclusive moda de condutas morais. Vejamos o exemplo, como as novelas tratam do tema "traição", que é camuflado como se fosse uma aventura, o amante passou a ser chamado de "um novo amor". Com isso, a sociedade perde boas referências sobre a constituição familiar e sobre os bons valores de "antigamente". As pessoas encaram certas coisas como algo moderno, as crianças "pulam" etapas importantes da sua infância, querem se tornar "miniadultos", vestem-se como adultos, consomem como adultos e ainda conhecem à sexualidade cada vez mais cedo. Tudo isso, porque são alvos fáceis de serem manipulados.

A sociedade deve se conscientizar de que deve buscar sempre o conhecimento e não se deixar levar pela manipulação dos vários tipos de mídia da Indústria Cultural. Não há milagre para quem é consciente e deseja "salvar" a humanidade, mas se cada um já fizer o seu papel será um avanço. Até mesmo numa conversa entre amigos, onde todos estão mais interessados em saber quem será o próximo eliminado da "Fazenda" ou "Big Brother", do que saber as medidas que estão sendo tomadas na área da Economia, ou da Educação, medidas essas que vão atingir o seu bolso ou o futuro dos seus filhos. Numa situação como essas se há uma pessoa que muda o rumo da conversa, já vai despertar nos outros que são "alienados" uma "pulga atrás da orelha" e quem sabe um dia eles acordam para a realidade e vejam o quão fúteis foram maior parte da sua vida".
 
*Escrevi este texto para um fórum da aula on-line de Sociologia, cabe perfeitamente no poema a seguir:
O Analfabeto Político
 Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

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