By Sil Oliveira
É fato que o ser humano necessita
buscar incessantemente pela auto-realização que está no topo da pirâmide de
Maslow. Mesmo quando o individuo alcançou
algumas realizações, ele continua a
seguir outros objetivos, isto funciona como um motor de ignição que mantém-nos
vivos.
Todavia, há uma ideia doentia de
competitividade que faz com que tenhamos uma tendência a olhar sempre para a
grama verde do vizinho, e nunca achamos que nossa grama está verde o suficiente.
Evidentemente, buscamos sempre pela
nossa evolução, seja como profissionais ou como ser humano. No entanto, ninguém
evolui sozinho. Por que nunca reparamos na grama que está seca do nosso
vizinho?
Não para conformamos com o que já
conquistamos, mas para jogar água na grama seca e fazer uma tentativa de salvá-la.
Se tivéssemos sido educados
para sermos mais solidários e não individualistas somaríamos muito mais força para
resolver determinadas questões sociais.
Mas, somos educados desde
cedo a superar nossas próprias marcas para enfrentarmos esse mundo competitivo.
Cabe nesse momento citar uma
frase para reflexão do filósofo francês Edgar Morin: "Há necessidade de se investir em uma
educação para a civilização, que deve abrir um novo caminho civilizatório
mundial. O que não se regenera, se degenera. Para a educação do futuro, é
preciso ensinar ética, solidariedade e responsabilidade, que caminham juntas no
mundo atual, globalizado".